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XT660R na trilha do Riachinho

Rolezinho de reconhecimento para a Volta ao Quadrado 2020.

O objetivo deste passeio era verificar um caminho mais light na região de trilhas conhecida como “Riachinho” pela turma de moto e “Tonéis” pela turma de bike. Oficialmente, trata-se da área de relevante interesse ecológico Granja do Ipê.

foto
Presidente Wil e sua XT660R

Acessamos a região pela parte norte, mais próxima do Núcleo Bandeirante. Normalmente o pessoal entra na trilha logo após a ponte sobre o Riacho Fundo, mas nós continuamos na estrada até que ela termina num portão de chácara. Entramos, então, na trilha à nossa esquerda (ponto 1 do mapa).

Pegamos uns três enroscos até chegar na “rua reta” que fica no meio da região (e na verdade é o limite oeste da ARIE Granja do Ipê). A XT660R passou muito bem graças ao pneu Karoo que cava bastante e joga muita pedra pra trás! (ponto 2).

Tocamos rumo sul passando pelo famoso trecho “liso que nem quiabo” (ponto 3) até a entrada para a mesa do JK. Visitamos o ponto turístico e voltamos pelo mesmo caminho (ponto 4).

mapa
Mapa com os pontos de referência

Na volta, as duas motos caíram no trecho liso (ponto 5). O primeiro foi o Wil. Estávamos num lugar que a trilha bifurcou e ficamos na dúvida de qual caminho seguir. Identificamos que o correto era o da esquerda, mas resolvemos seguir pelo outro por conta do barulho de moto de trilhas. Encontramos dois trilheiros parados fazendo manutenção em uma das motos. Ao frenar perto deles, eu comprei o terreno com a CRF250L.

Os pilotos nos informaram que a volta para o Núcleo Bandeirante deveria ser pelo caminho da esquerda, mas que o da direita estava bom de andar. Que haveria apenas uma lama preta, mas que não é do tipo que atola. Seguimos nessa direção (leste). Eles foram para o outro lado, com destino ao Recanto das Emas.

Chegamos na lama preta (ponto 6). Realmente não era muito ruim, mas este local estava muito alagado. A roda dianteira da 660 entrou num buraco cheio d'água e ficou presa. Foi necessário removê-la no braço. Subimos para a parte alta do terreno, mas insistimos no sentido leste. O trecho ficou seco e pedregoso. Para piorar, o tempo fechou e a chuva já se aproximava!

Neste momento mais tenso, até a navegação do GPS ficou difícil (ponto 7). Calçamos as sandálias da humildade e resolvemos fazer meia-volta. Passamos por um trecho de mato alto encharcado e voltamos para a “rua reta” (ponto 8). Por sorte a chuva tomou outro rumo e não passou de um chuvisco.

Tivemos que decidir entre passar no quiabo pela terceira vez (e sair no outro lado da cidade) ou encarar os “enroscos” do começo. Eu sabia que se fossemos direto pela “rua reta” seria mais rápido, mas que no final haveria umas valas bem difíceis de atravessar. Resolvemos tentar esse caminho (ponto 10).

Chegamos no final e encontramos as erosões. Curioso é que a estrada está logo depois. Wil começou a passar a roda da frente da XT numa vala de uns 2 m de profundidade… Eu desci da moto para ajudar e percebi que, apesar de ser possível cruzar a vala, o risco era muito grande! Empurramos a moto para trás e pegamos o caminho mais à direita subindo o morro. Ainda penamos por conta da lama misturada com grama que tirou a tração da roda!

Conseguimos subir sem maiores dificuldades, passando pelo mato mesmo já que a trilha seguia a direção mais íngreme, e alcançamos uma trilha mais larga que segue paralela à estrada. Descemos alguns metros e chegamos ao ponto 0 (zero) que é o acesso tradicional, bem na curva da estrada.

E que venham as próximas aventuras!

Abraços, Linhares

Brasília, 07 de março de 2020.