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XT660 na serra do rio Maranhão

Ônibus Fantasma

Aproveitando uns dias de férias, eu caprichei no vídeo deste passeio! 🎬

Saímos do posto Colorado em direção a Planaltina e pegamos para o norte na DF-131 que passa no meio da Estação Ecológica Águas Emendadas. Faço um parênteses para lembrar lá dos idos de 2012 quando na primeira volta ao quadrado eu me perdi da turma e entrei nesta estrada ao invés de continuar na DF-205 porque me confundi com a sinalização do colega na rotatória!

Voltando para 2020, nós atravessamos para o outro lado da rotatória e descemos para o vale do rio Maranhão. Este trecho eu havia feito há pouco tempo no rolê do mirante da Cascalheira. Chegando em Planaltina de Goiás, tomamos o rumo norte mas desviando à esquerda para fugir um pouco da GO-430 que é um estradão reto. A poeira estava demais como é comum esta época do ano. O desvio acaba voltando para a 430, mas logo pegamos à esquerda de novo revelando um terreno mais sinuoso. A rota segue girando no sentido anti-horário até que o rumo muda de norte para sul-sudoeste.

Ninguém comprou terreno no passeio, mas rolaram vários perdidos! Na bifurcação de coordenadas [-15.34489, -47.74081] vimos o rastro da moto do Ulisses subindo à esquerda ao invés de continuar reto. Ficamos esperando ele voltar. Wil até fez um pit stop (💩) mas nada dele aparecer. Marco Túlio me mostrou o mapa do Google que indicava um caminho bem diferente e imaginei que o Ulisses pudesse ter consultado esse mapa e seguido pelo caminho errado. Resolvemos ir atrás dele, mas o caminho chegou numa fazenda e fizemos meia-volta. Já no caminho correto, eu consegui a proeza de entrar à direita num lugar que o Wil estava parado sinalizando à esquerda (deja vú de 2012, será?) e segui algumas centenas de metros no caminho errado. Wil me alcançou e avisou que não tinha ninguém para frente. Voltamos para principal e o povo estava reunido dizendo que o caminho adiante terminava numa chácara.

Fomos lá conferir e havia uma porteira na estrada, mas estava destrancada. Um garoto à cavalo não soube nos informar se havia passado alguma moto por ali. Avançamos para além da porteira e encontramos Ulisses na próxima curva. Ele ficou um bocado de tempo nos esperando e imaginou que alguém tivesse furado num pneu. Na verdade, o pneu traseiro dele que estava vazio e ele conseguiu encher com um spray reparador de pneu pouco antes de nós chegarmos!

Neste ponto a estrada fica bem travada e cheia de poaca! Por sorte haviam patrolado a pista e o piso estava bem nivelado por baixo da poeira. Claro que ainda bem inclinado e sinuoso, mas com um visual incrível do topo dos morros! Passamos por dois ciclistas num subidão e pouco depois eu visualizei uma sacola de plástico no chão. O lugar era complicado de parar, então apenas anotei mentalmente a kilometragem.

Passamos em um breve trecho plano onde uma escavadeira trabalhava desbastando o mato e chegamos no ônibus fantasma [-15.42349, -47.77143] após abrir um colchete. Daqui já se avista a fábrica de cimento da Fercal e Túlio roteou no GPS um caminho mais curto para voltar para Brasília. Murilo, então disse ter perdido uma câmara que caiu da sua bagagem. Eu falei pro Túlio que o Murilo tinha perdido uma câmera e que precisávamos voltar pelo mesmo caminho. Murilo disse que não era câmera, mas sim uma câmara de ar de 17 polegadas!

Tentamos o caminho do Túlio, mas sem sucesso. Este último trecho estava recém-patrolado, mas era ainda mais sinuoso! Fizemos meia-volta e retornamos pelo caminho original. Observamos o colchete aberto na entrada para o ônibus e imaginamos que os ciclistas estavam lá. Passamos por um carro de passeio, acredito que um corsa classic, num trecho de muita poaca e eu lamentei não ter tido o reflexo de filmar a cena! O bom da volta é que a estrada vai só melhorando e no final pude até dar uma esticada com a Africa Twin! Chegamos no entroncamento com a GO-430 e o Ulisses entregou a câmara de ar para o Murilo que vinha no fim da fila. O problema é que eu não falei pra ele que iriamos retornar pelo caminho mais curto para Planaltina de Goiás, que era a própria rodovia. Murilo, então, ajeitou a bagagem e saiu um pouco depois da poeira baixar. Só que ele seguiu a rota original ao contrário, ou seja, mais um perdido!

Chegando na cidade, nos despedimos e percebemos que Murilo não estava conosco. O povo estava meio agoniado para ir embora. Eu fiquei para abastecer a moto. Tentei ligar para o Murilo que não atendeu. Perguntei a um caminhoneiro se tinha visto alguma moto e ele disse que não, mas pouco depois chegou nosso amigo! Ele disse que percebeu que a galera não tinha seguido pelo desvio, voltou para o entroncamento e seguiu pela GO-430. Nós dois, que não estávamos com pressa, paramos num barzinho para jogar conversa fora.

Abraços, Linhares

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