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Reconhecimento de trecho para o VianOFF

Este domingo, 7 de agosto, fizemos o “recon” de parte do trajeto programado para o VianOFF 2022 previsto para o dias 10 e 11 de setembro. Normalmente esses reconhecimentos são feitos com dois ou três participantes apenas, mas calhou da turma animar de rodar e o grupo ficou em sete motos:

  • Himalyan do Alan,
  • GS 1200 do Paulo Bartos
  • XT660 do Wil
  • CRF1100L do Gardel
  • CRF1000L do Júlio
  • CRF1100L do Torquato
  • e a minha CRF1000L

Conforme registrado no wikiloc do Júlio (que também gravou vídeo no youtube), foram 200 km rodados. Saímos da padaria Pão Doce no Jardim Botânico e já entramos no OFF do outro lado da pista guiados pelo Gardel. Cruzamos a DF-001 para a estrada que margeia a área da Marinha onde encontramos pedestres e ciclistas. Este começo estava com muita poaca e um pouco de areia diferente do restante do passeio onde só pegamos estradão.

Paramos na praça das árvores vermelhas para tirar foto e seguimos para o sul por um trecho de asfalto novo. A rota por terra estava com a entrada bloqueada próximo ao balão. Na terceira volta ao quadrado pegamos uma lama terrível por aqui! Não lembro se na parte que foi asfaltada ou na segunda entrada.

Voltamos à estrada de chão na pista paralela ao caminho que vai para a Fazenda Ferraz, do nossos amigos Alan e Alex. Esta paralela foi percorrida no passeio Feijoada de Mainha do clube XT lá pelos idos de 2016 (mapa) e recentemente foi registrada num vídeo do Bressan. O final dela passa num pequeno túnel embaixo da linha do trem, fácil de ser reconhecido.

Túnel em 2016

Chegamos em Luziânia onde alguns colegas abasteceram e continuamos sentido povoado Americano. Aqui havia um pequeno erro no GPS e os três colegas que estavam na frente acabaram ficando para trás! Só percebemos após alguns km quando nos reagrupamos numa bifurcação mais acentuada à esquerda. A estrada tinha passado em meio à lavoura e o aumento na umidade do ar causado pelo sistema de irrigação era bastante perceptível!

Alcançamos a linha ferroviária e paramos no “Bar do Manel” onde o Wil encomendou o almoço para o dia do passeio oficial. Fizemos uma “boquinha” e pegamos o caminho de volta sentido Luziânia mudando um pouco para pegar a estrada “principal”. Acabou não sendo vantajoso pois toda esta região estava com estradas boas. O que mudou mais foi o tráfego pois encontramos mais veículos na pista, incluindo uma Hilux que passou em alta velocidade!

Paramos para almoçar num restaurante self-service com churrasco à vontade pela bagatela de R$ 22,00 (nota: bem barato para os preços que aumentaram muito no último ano) e com música ao vivo! Aqui o grupo dispersou e eu voltei pela BR-040 acompanhado do Júlio e Torquato. Impressionante como o caminho por asfalto, embora mais rápido, sempre dá a impressão de ser mais demorado!

Neste passeio eu experimentei utilizar óculos de proteção e andar com a viseira aberta, mais ao estilo motocross. Também estreei a mochila improvisada que eu coloquei uma bolsa de hidratação dentro. Aliás, ela foi esquecida no boteco, mas eu lembrei logo e voltei para buscar! Durante a conversa no bar relembramos um passeio de 2021 em que também estavam Paulo Bartos e Torquato. Vou relatar abaixo.

Rolê dos 4 trechos

O último passeio com a CRF250L foi em 7 de fevereiro de 2021 na subida da torre de TV digital. Bressan e Paulo Bartos estavam puxando o grupo composto por alunos da Cerrado Moto Aventura e convidados. Torquato estava de Tiger 900 e Alexandre Bombeiro de XT660R.

O dia começou com chuva fina e fazia muito frio. Encontramos bastante lama, mas a minha preocupação era com piso escorregadio, o famoso “quiabo”, que eventualmente encontramos na floresta de pinheiros, atrás da torre de TV digital. Ali acabou o passeio para mim!

Bressan vinha passando dicas para os novatos. Uma delas, bastante importante, era de manter distância da moto à frente. E justamente ao passar no trecho liso essa regra foi quebrada! Eu me aproximei muito da Versys 300 e, quando ela fez um manobra evasiva, eu não consegui nem ver qual era o obstáculo! Fui direto pro chão! Logo atrás de mim estava a Lander, caída para o mesmo lado!

Lander e CRF250L down!

Não me machuquei com o tombo, mas o pedal de câmbio da moto partiu e não foi possível colocá-lo de volta no lugar. O pessoal improvisou um “pedal” novo com um alicate de pressão do Paulo Bartos, no melhor estilo McGyver, e eu consegui voltar para casa! Torquato me acompanhou enquanto os demais continuaram o passeio. Depois eu levei a moto na oficina da Freedom Honda, onde ela ficou por um bom tempo aguardando as peças.

Alicate de pressão no lugar do pedal de câmbio

Este passeio não estava aqui no blog, mas teve vídeo lançado à época. Contou com narração e mapa 3D feito no Blender. O editor de vídeo era o OpenShot se não me engano.

E que venham as próximas aventuras! Curiosamente, depois que peguei a Africa Twin eu tive muita sorte em escapar da chuva. Vamos ver como será este ano!

Abraços, Linhares

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