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Taboquinha debaixo de chuva!

Este rolezinho foi curto, mas bastante interessante pelas condições adversas que envolviam o passeio:

  1. O roteiro foi programado pelo presidente Wlisses (perdidão) por uma região de trilhas e ainda previa o cruzamento do Rio São Bartolomeu
  2. A ideia era começar a rodar às 07:00h (horário de verão!) e chegar na DF-130 até as 11:30h
  3. idealizador do passeio P.N.F. no dia anterior (sobramos eu e presidente Wil)
  4. O sábado começou com tempo fechado, ao contrário da previsão do tempo que dizia sol pela manhã e chuva à tarde..
  5. Wil gatinho, com medo de água fria, queria pular fora logo cedo (e eu já estava todo paramentado depois de madrugar às 05:40h)
  6. A moto do presidente Wil amanheceu com o pneu furado
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Bem, a despeito de todos esses indicativos claros de que não seria uma boa ideia sair de casa naquela manhã, nós partimos em busca de aventura!

Ponto de encontro: posto da subida do Jardim Botânico que, por sorte, conta com uma borracharia. Preço do reparo: R$ 20,00 contanto que o cliente retire a roda da moto. O local estava movimentado e o serviço de reparo quente nos deu tempo para colocar a conversa em dia.

Seguimos para uma padaria bastante agradável no comércio local do Jardim Botânico e nesse momento a chuva caiu com gosto! Um rapaz que tomava café fez comentou: "A chuva acabou com a trilha de vocês!" no que o Wil refutou dizendo que nós iríamos com chuva mesmo! Minha vontade era apenas voltar pra casa, mas como iria me molhar de qualquer jeito resolvi continuar com a desventura. Afinal, "o que é um peido pra quem tá cagado?" 😝

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A chuva baixou e nós seguimos pra Fazenda Taboquinha, propriedade privada frequentada por trilheiros de moto, bicicleteiros e corredores de aventura. As ruas estavam cheias com a água da chuva que os bueiros não davam conta de escoar. Wil, como sempre, seguia na frente procurando a entrada da fazenda que fica após um dos vários condomínios residenciais da região. Eu que ainda estava relutante quanto ao passeio fiquei observando o miserávi se virar para encontrar o local enquanto conferia o GPS!

A estrada de terra levando à fazenda estava em boas condições. A região de morros favorece o escoamento das águas pluviais. Pagamos a entrada de R$ 15,00 cada e seguimos para a sede que fica às margens do ribeirão Taboca. Não vimos nenhuma moto, mas encontramos ciclistas e praticantes de corrida de aventura. Atravessando o ribeirão, logo se vê a primeira subida de moto chamada de "top". Havia três faixas na subida principal e duas menos inclinadas na lateral que o pessoal iniciante utiliza. Do jeito que o Wil vinha, ele seguiu por uma das faixas principais. E eu pensando: "se ele subir, eu subo!".

Não precisei me dar ao trabalho... próximo ao fim da subida, na parte mais íngreme a moto deu uma rabeada e Wil começou a seguir para a esquerda no que ele desliza novamente e deixa a moto tombar para o lado esquerdo de novo que era o lado da descida. Interessante foi que ele não saiu do banco da moto; ficou de ponta-cabeça enquanto a XT estava com as rodas para cima! Fiquei preocupado apenas porque demorou uns cinco segundos até ele começar a sair de baixo da moto. Nesse meio tempo eu havia parado e estava subindo a pé para ajudá-lo. Graças a Deus ele não sofreu nada e nós descemos a moto desligada até a parte mais baixa da rampa. A capa de chuva do presidente ficou coberta de lama pela metade e lembrava aquele inimigo do Batman, o duas caras, que tem a roupa de duas cores.

Passado o susto e diversas teorias de como seria a maneira correta de subir a rampa, seguimos pela estrada que corta a fazenda à procura de um ponto próximo ao Rio São Bartolomeu. No GPS havia apenas a estrada principal e o rio, o que dificultou identificar qual a trilha que levava ao local. Por fim, chegamos à margem do rio após uma subida e descia escorregadia com terreno rochoso. O nível da água estava muito elevado. Fizemos o caminho de volta e saímos da fazenda Taboquinha pela porteira norte que dá acesso ao Altiplano Leste. 👊🏼✊🏼

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Rio São Bartolomeu:

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Cruzando o ribeirão Taboca:

É isso, galera. Valeu! Abraços, Linhares

São Sebastião-DF, 23 de outubro de 2016. Editado em junho de 2019.