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refazendo a primeira etapa do rally dos sertões 2018!

🔝 🔝 🔝

Saída do posto Campeão, na Ceilândia. Total de 9 motos:

F800 ADV
Té 660
Té 250
Lander (x2)
XR 650 Honda
CRF250L
CRF230 (x2)
Estas duas últimas foram no reboque até Padre Bernardo. Tomamos café e seguimos 18 km até o ponto de início do rally dos Sertões 👊

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Saída do posto campeão

Começamos a “especial”. A primeira serra divide os municípios de Mimoso de Goiás e Niquelândia. Este trecho tem a pior descida de todo o percurso. Além de íngreme, é cheia de curvas de nível. Todos passaram ilesos. O primeiro terreno veio em uma subida adiante quando a Té660 apagou o motor e deitou em cima do tornozelo do presidente Ulisses.

Alcançamos o rio Acaba-Vida logo após atravessar um curral. Passamos as motos e alguns aproveitaram para tomar banho, afinal já tinha piloto “fervendo o radiador”. No próximo encontro com o rio, o ponto de passagem ficava antes do local indicado no tracklog. As duas motos maiores voltaram e as demais desceram por uma trilha com erosões. Assim que alcançou o leito do rio, o presidente Túlio deixou a Lander tombar. E, depois de levantar e subir na moto, deitou para o outro lado!

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Descida hard para o Rio Acaba-Vida
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Banho de rio

Fizemos um lanche frugal com amendoins, salames e ovos cozidos. Continuamos no eterno abre-e-fecha de porteiras e colchetes até que encontramos uma porteira trancada com cadeado! Foi preciso desenrolar os arames para passar. Mais à frente outra cerca de arame liso foi desmontada. Por sorte, não encontramos mais impedimentos em toda a viagem.

Após mais subidas e descidas na poaca atingimos o ponto onde deixamos o percurso do rally e seguimos para pernoite em Niquelândia. Esta estrada, embora mais rápida, ainda passava por uma serra travada antes de chegar na cidade. Finalmente paramos em um boteco! Um morador local nos contou que em determinado acidente de moto bateu com a virilha no guidão e ficou aleijado do “tricicu” esquerdo (!)

Presidente Túlio voltou para Brasília e os demais seguiram para o hotel, com breve parada para abastecimento. A janta foi pizza. Acertamos com os funcionários de servir o café da manhã uma hora mais cedo no domingo.

Todos de pé logo cedo. Preparamos as motos e fizemos uma breve reunião para decidir sobre alteração no percurso. Havia a questão do tempo e a falta de abastecimento. Decidimos seguir até Muquém por asfalto. Algumas garrafas pet e um galão de água sanitária foram enchidos com gasolina. Em Muquém, compramos mais algumas garrafas para completar os tanques.

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Galão de gasolina

Recomeçamos o OFF já na travessia do rio Bagagem, próximo do ponto onde foi o abastecimento do rally.

Lander cruzando o rio Bagagem

A poaca começou a dar lugar para o cascalho. O trecho, no entanto, ainda era bastante sinuoso e a velocidade média se manteve baixa. Após uma pausa com um dedo de prosa, encontramos um leito de rio seco e pedregoso impossível de cruzar. Foi preciso dar meia-volta e seguir por um caminho anterior que se reuniu ao percurso após alguns km.

Pausa para “almoço” no rio Marrecas. Excelente bar molhado, mas sem cerveja… Bastou tirar os pés do rio para sentir o calor emanando do chão! 🔥 Seguimos pelo vale do rio Bagaginha, entre a serra do Rogado e a serra do Mutum. A estrada, enfim se torna mais plana. Próximo à lagoa da Jacuba, Linhares e Bressan tomam o rumo de Água Fria. Os demais terminam o percurso. Ao final, a corrente da XR650 rompeu e o piloto precisou voltar mais tarde bara buscar a moto.

Abraços, Linhares

Niquelândia-GO, 22 de setembro de 2018. Editado em setembro de 2019.