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Núcleo Rural Córrego do Ouro

Faltando duas semanas para a Canastra, fui convidado para dar uma volta na região da Fercal e Córrego do Ouro. Meu parceiro queria testar sua DR400 após alguns ajustes mecânicos. O ponto de partida foi a Fazenda Confiança, onde o Murilo deixou sua picape estacionada.

Antes de sairmos, resolvi dar uma volta na pista de cross country da fazenda. Segui o traçado em baixa velocidade e, numa curva, acabei deixando a moto tombar… Cheguei a colocar o pé esquerdo no chão, mas já era tarde! O piso irregular me atrapalhou. Consegui levantar a moto pelo guidão, escorando com a perna depois que ela chegou à meia altura. Pensa numa atividade física intensa!

Depois desta proeza, combinei com o Murilo de fazer um passeio bem tranquilo e evitar a região do Catingueiro, trecho mais complicado do percurso. Já havíamos recebido informações de que o rio estava cheio de pedras que rolaram nas últimas chuvas. Seguimos, então, pela DF-205 e entramos à direita na VC-201 que passa pelo Núcleo Rural.

A estrada estava bem razoável e não percebi piso escorregadio apesar da aparência de umidade. Um pouco antes do ribeirão da Contagem, ao passar por dois quebra-molas, o celular que eu utilizo de GPS pulou fora da capa e caiu na lateral da pista. Por experiência anterior, eu sabia que era difícil encontrá-lo no meio da vegetação, mas com um pouco de paciência foi possível recuperá-lo!

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Telefone em meio à vegetação

Coloquei o celular de volta no suporte e amarrei um cadarço na vertical, imaginando que iria solucionar o problema. Só que desta vez o telefone escapou pela lateral do zíper e eu não percebi! Só quando chegamos no asfalto da DF-205 descobri o prejuízo. Ainda voltamos um trecho do caminho, mas desta vez não fazia ideia de onde ele havia caído… Agora vou ter que arriscar meu telefone atual como GPS, mas antes preciso de um suporte novo porque este já foi pro lixo!

Seguimos para a fazenda, mas perto da comunidade Boa Vista entramos à direita na estrada que dá acesso a uma região cheia de trilhas. O que havia me chamado a atenção foi um toboágua numa chácara que eu imaginei ser uma pousada. Chegamos mais próximo e entendemos se tratar de uma casa particular mesmo. Andamos mais um pouco na estrada que é bem sinuosa e voltamos quando chegou próximo de outra fazenda. De fato existem várias single-track descendo e subindo os morros.

Outras passagens neste roteiro

Essa região já foi percorrida em vários outros passeios. O primeiro deles foi a Volta ao Quadrado de 2017 quando nós cruzando o Catingueiro por um erro de navegação! Outra oportunidade foi em julho de 2020 (tá no wikiloc do Júlio) saindo pelo Polo de Cinema de Sobradinho.

A última passada foi junto com o Murilo e sua KTM-350 em agosto de 2020, época de seca. Em todas essas oportunidades eu estava com a CRF250L, saudosa guerreira!

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Prego no pneu da KTM em 2020

No último rolê fizemos o percurso atravessando o Catingueiro que, para nossa surpresa, tinha sido patrolado e estava bem tranquilo. Passamos pelo Córrego do Ouro e fomos conferir uma estrada de fazenda com entrada pouco antes da fábrica de cimento. Ao final chegamos numa granja e um funcionário comentou que se passássemos com as motos por lá, metade das aves morreriam de susto!

Fizemos meia-volta e seguimos para Sobradinho II por um acesso ao sul da DF-326. Já na parte de cima, fomos conferir um caminho para descer novamente, mas era sem saída. Nesse trecho próximo da cidade havia muito lixo jogado nas estradas de terra. Um prego furou o pneu da KTM. Voltamos para a fazenda pela rua do Mato. Confiram o vídeo no youtube!

Abraços, Linhares

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