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Passeio raiz com a AT

Dia 30 de maio coloquei a Africa Twin no OFF com força! Já tem vídeo no YouTube, mas vou registrar aqui outros detalhes sobre o passeio:

Saímos do posto Flamingo em direção a Fercal descendo pela DF-150. Pegamos à esquerda na DF-201 e seguimos até a VC-201 que vai para o Córrego do Ouro. Entramos na vicinal, mas logo viramos para o norte.

O grupo contou com dez motos e pilotos:

  • Vinícius – CRF250L
  • Mike – Lander
  • André – XRE300
  • Franco – XRE300
  • Júlio – XT660
  • Nathan – F800
  • Marco Túlio – F850
  • Cícero – F850 Adv
  • Torquato – Tiger 900
  • Linhares – CRF1000L

Na saída da ponte sobre o Ribeirão Salinas o piloto da XT660 comprou um terreno. Quebrou bolha e retrovisor da moto. Não se machucou, mas ficou abalado e seguiu bem devagar daí em diante.

Eu vinha guiando a tropa pelo roteiro no celular, mas estava preocupado com o colega que caiu e resolvi deixar a turma mais animada passar na frente. Eles não tinham GPS e precisariam parar e nos esperar eventualmente. Acontece que numa bifurcação em “T” que era preciso dobrar à esquerda, eles não tiveram dúvida de que o caminho era em frente e seguiram reto!

Quando chegamos na bifurcação, o povo já estava longe na frente e não foi possível identificar rastros da moto no chão para saber qual caminho eles haviam tomado. Resolvi investigar o caminho em frente com o colega Nathan por alguns km. A estrada começou a ficar mais estreita e decidimos voltar. Seguimos, então, pelo roteiro planejado à esquerda de modo que ficou metade da turma para cada lado.

Mirando a serra do rio Maranhão

O caminho correto chega até outra bifurcação difícil de acertar pois a estrada está praticamente abandonada (percorri esse trecho em 2015 com o parceiro Ulisses). Tivemos certeza que a turma da frente não tinha vindo pra cá e voltamos para o acesso em “T”.

Por sorte, este local tinha sinal de celular. Vi que o amigo Marco Túlio havia enviado mensagem. Eles estavam 8 km pra frente. Falei para voltarem e ficamos esperando. Alguns pilotos aproveitaram para treinar “zerinho” com a moto.

Eles voltaram uns 4 km e fizeram novo contato dizendo que o colega Cícero caíra duas vezes com a 850 Adventure. Não se machucou, mas estava sem condições de pilotar. Fomos então ao encontro deles.

Turma reunida

Esta região é um sobe e desce de morros. As estradas são íngremes e sinuosas. Eu já havia comprado um terreno na volta para o “T” que amassou o protetor de carenagem e partiu o protetor de punho (é de plástico sem alma de alumínio) e comprei outro quando finalmente fomos embora. Nas duas vezes eu cometi o erro de parar numa subida já inciada. No segundo terreno não houve danos, mas eu optei por descer e subir novamente. A manobra da moto no terreno inclinado, utilizando a técnica de esterçar o guidão para os dois lados, me deixou esgotado! Mesmo com o auxílio dos amigos! Aliás, se estivesse sozinho não tinha voltado até hoje!

Segundo terreno

Para resolver o problema do colega que não podia mais pilotar, decidimos nos separar novamente: quatro pilotos foram buscar ajuda e os demais ficaram aguardando. Eu estava no grupo que ficou parado.

Curiosamente dois motociclistas passaram por nós alguns minutos depois. Perguntei se iam para Padre Bernardo e responderam que não, que estavam seguindo o roteiro “Estrada Colonial”. Esse roteiro era o que nós queríamos fazer e o pessoal errou o caminho. Então, eles também estavam perdidos! Não me toquei na hora e apenas me despedi. Dali a pouco voltam eles dizendo que perceberam o erro!

Outros perdidos

Ficamos esperando o resgate. Nesse meio tempo fizemos tentativa de levar o Cícero na garupa da F800 do Nathan, mas ele reclamou de muita dor no quadril. Torquato conseguiu um sinal de celular e recebeu informação de que uma L200 estava vindo ao nosso encontro.

O carro chegou trazendo o piloto Marco Túlio que ficou responsável por conduzir a F 850 do Cícero até a Fercal, enquanto este seguiu na camionete. Depois eu soube que até o 4×4 teve dificuldade de subir algumas ladeiras!

Já de volta à civilização, fizemos a última parada na casa do dono da L200. Ele estava com a família reunida para almoçar e ainda sobrou comida para alguns pilotos mais esfomeados. Inclusive esse almoço fez toda a diferença para o Cícero que ficou plenamente recuperado e seguiu pilotando até sua casa!

Por enquanto, não estou animado para novas aventuras… mas quem sabe?

Abraços, Linhares

PS: pouco tempo depois, em 12 de junho, eu fiz um passeio massa! Não tá aqui no blog, mas tem vídeo no YouTube!

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